Retrospectiva 2010


Olá povo!
Nesse momento faço o (provável) último post do ano. Uma breve retrospectiva do que aconteceu em 2010 com minha pessoa, com o Brasil, com o mundo, blá, blá, blá...

Janeiro


Logo no 1° dia do ano fiz a primeira postagem nessa página. O meu blog que entrou anônimo e saiu anônimo, veio meio que se "arrastando" por esses meses, mas até que conseguiu sobreviver até aqui.Em janeiro eu ainda estava na escola, finalzinho do 3° ano, começando a sentir saudades dos colegas e professores. Aqueles dias de chuva e a expectativa para o ano que mal havia começado.

Li e gostei de O Código da Vinci e mais ainda de assistir a primeira temporada de Dexter.

Em repertório nacional os deslizamentos no Rio de Janeiro e logo depois, foco para o terromoto que acabou de acabar com o Haiti.

Fevereiro

Foi o mês de resultados do vestibular. Primeiro sai a lista de aprovados do bagunçado ENEM e eu estava toda contente por ter passado para Engenharia Mecânica. Logo depois, sai o resultado da Uema e eu mais feliz ainda por ter sido aprovada para o sonhado curso de Arquitetura e Urbanismo. Nesse aspecto, foi o ano de uma grande conquista.

Chega então o período de Carnaval e eu em casa como sempre.

Aconteceu as Olimpíadas de Inverno, em Vancouver, e até hoje eu tenho uma dúvida: aqueles jogadores de Hóquei, que ficavam à toda velocidade "correndo" na pista de gelo atrás do disco, suavam ou não suavam? ( alguém me responde?)

Março

Nesse mês não há outra coisa que tenha passado mais na tv que o terremoto que houve no Chile e o julgamento dos Nardoni. Lembram?

Em março eu estava toda "sonhadora" com o século XIX, entrei na academia, no curso de inglês. Ah, e criei um twitter também. =D Aliáis, 2010, o ano do twitter.

Abril

1° de abril viajando para Coroatá-MA. Como sempre, aquela casa cheia, tios, primos, avós, muita comida, pouco chocolate ( mês da Páscoa) e todo mundo satisfeito. De novidade, "aprendi" a dirigir e subi uma "pequena" montanha, foi emocionante, rs. Palavras-chave da viagem: goiaba, milho, família, goiaba e mais milho.

Não esquecer que aconteceu um clássico Vasco X Flamengo, só não sei quem ganhou. E a final do Campeonato Carioca, Bota Fogo 2 X 1 Flamengo, onde Adriano fez o favor de perder o pênalti!

Teve também inauguração do Shopping Rio Anil em São Luís e a loucadorioanil que por sinal sumiu do mapa. Esse dia só serviu mesmo pra enfatizar que estamos cheios de gente mal educada.

Pra encerrar, noite de 30 abril voltando com Tayanne da academia sob a forte chuva e foi tão divertido.

Maio

O mês que começou e terminou com chuva foi o mês em que eu tentei ser professora particular, pintora, "vegetariana". Bom, não foram tentativas bem sucedidas, de trás pra frente. A Uema fica em greve atrapalhando todo o calendário letivo!

Ia assistir aulas num preparatório para concurso quase morrendo de preguiça. :o

Junho

Dia 6, o show de Natiruts que eu não fui. =x

Época de copa do mundo, de Waka Waka com Shakira e do meu aniversário de 18 anos.

Sinceramente, foi o mês mais deprê do ano, até um livro que eu li nesse período era de dar dó dos personagens.

Julho

Bem no começo, o Brasil é desclassificado da Copa do Mundo. Atenção voltada para Holanda e Espanha e no fim, os espanhóis ficam com o título. Não podendo esquecer do Ice Jagger e do fofo Polvo Paul.

No Brasil, não se falava em outra coisa, era só Caso Bruno pra lá, Caso Bruno pra cá.

Assisti Shrek 4 ( e por sinal foi a última vez que apareci no cinema), conheci Emilly e Gabriel e tive minha Programação do Ouvinte escolhida na 106,9.

Por último, show de Capital Inicial muuuuuito legal.

Agosto

Nevezinha no sul do país e eu morrendo de calor por aqui.

Em agosto meu irmão pegou catapora e eu fugi de casa para escapar. Passei quase o mês todo na casa dos avós, com tias, primas, relembrando os velhos e bons tempos. Elas fizeram eu me viciar em Colheita Feliz e Resort Tropical.

Começaram minhas aulas na Ufma ( Desenho Industrial/Design) e eu descobri o que era uma Universidade. Ah, e aprendi a jogar Uno.

Houve também a tentativa de formar a banda 'Little Riff', pelo menos os ensaios de sábado eram divertidos.

Setembro

São Luís completa 398 anos sem muita coisa para comemorar.

Período de campanha eleitoral no país, surge o movimento #ForaRoseanaSarney e uma onda de pessoas se aliando ao Flávio Dino governador e Marina Silva Presidente.

Dia 24, show de Scorpions na ilha. Com certeza um acontecimento histórico para a cidade, uma banda internacional aqui não acontece sempre. E eu fui, =) , mesmo com tudo decidido em cimada hora. Em relação a shows, até que São Luís não foi tão mal esse ano.

Outubro

Aconteceu o Rock Sensation e a 'Little Riff' estava lá. Fiz uma coisa inédita: cantei. Certo que não foi lá essas coisas, na verdade foi bem ruinzinho, mas pelo menos eu tive a coragem de subir no palco não é?

Eleições 2010: a decepcionante candidatura de Roseana Sarney como governadora para a vergonha do Maranhão e da Dilma R. como presidente do Brasil. Eca!

Início das aulas no curso de

Arquitetura, FINALMENTE! Prédio novo, pessoas novas, matérias novas, tudo legal e um trote pela 2° vez.

Em 10.10.10 ( o dia do ano =D), estava eu estreando o Mix Mateus Maiobão, passando umas 2 horas na fila, credo, só essa vez pra nunca mais!

Destaque do mês, o resgate dos 33 mineiros que estavam presos na mina por 69 dias. Viva a engenharia!

Novembro

Aconteceu o LUDO, semana acadêmica de Design em São Luís, eu pude acompanhar e me certificar que essa também é uma área muito legal.

Pela primeira vez na vida comi o tal do sushi e achei simplesmente horrível! Tanta gente diz que é bom, estou pronta para uma próxima tentativa e espero não me decepcionar de novo.

IV Feira do Livro de São Luís, eu não ursufruí muita coisa, mas não deixa de ser um bom evento para a cidade.

Notícia do mês: Rio de Janeiro, o tráfico e drogas e a invasão das favelas. ( Como terminou essa história mesmo hein?)

Dezembro

O mês de Natal mais sem espírito Natalino que eu já vi na minha vida. Parece que a cada ano vai só piorando. De dezembro eu não tenho muito o que falar, só mesmo do Eclipse Lunar que eu fiquei admirando essa madrugada com meu pai, olhando o céu, conversando sobre estrelas como quando eu era pequena.

Esse ano eu ouvi muito:

Zeca Baleiro

Los Hermanos

E principalmente: Elephant Gun - Beirut. Sem dúvidas, quando eu ouvir de novo essa música, lembrarei de 2010.

Filmes inéditos que gostei:

O Fantasma da Ópera

Ratatoullie

Maria Antonieta


Melhores livros:

O Código da Vinci - Dan Brown

Anjos e Demônios - Dan Brown

Gente Pobre - Fiódor Dostoiévski

Pessoas

-Acássio, o menino mais peralta do mundo.

-Amazor, que nao me deixou em paz nem um dia.

-Ana Karen, que vive dizendo que me adora.

-A Não Anônima Giulia, moda, Paris, Milionários, gastadores.

-Camila, prima legal.

-Clara Dayanna que não me abandonou.

-Eliza ( e seu baby Hilquias), com a companhia nas tardes do 1° semestre.

-Gabriela, era chatinha criança porque vivia brigando comigo, mas passou.

-Gabriel, o piqueno réi de Imperatriz.

-João Guilherme, futuro dentista/médico.

-Jordan, que lê o que eu twitto.

-Juan, fala muito, mas é legal.

-Luís Ferreira, o doidinho que eu conheci na última semana de aula.

-Mamãe, amor da minha vida.

-Marly e seus conselhos doidos.

-Papai, amore de mi vida II.

-Paulo Victor, mesmo dizendo que eu não falo com ele.

-Peixoto e sua extraordinária paciência com minha pessoa.

-Pollyana, prima querida.

-Ricardo primo, o guitarrista da família.

-Ricardo tio, que me buscou tantas vezes na parada.

-Romário, esse preto malino não esqueceu de mim nem em uma semana sequer.

-Saulo José, o Josezito.

-Shirlen, minha nova companheira de ônibus.

-Suani, que lê o que eu twitto II.

-Társis, que apesar de tímido, até que conversa comigo.

-Tayanne, que ainda continua com o cargo de best friend.

-Tia Gusta, minha mama do mês de agosto.

-Tia Goreth, titia querida.

-Victor, que me ligou incansavelmente.

-Washigton DC, meu novo amigo.

Em ordem alfabética para não gerar ciúmes. =D


2010 de certa forma foi um ano de mudanças pra mim, tanto no "modo de vida" quanto a comportamentos também. Mas muita coisa ainda continua igual como sempre e isso tem seu lado bom. No geral, foi um ano onde horas eu estive tão feliz e em outras, completamente triste e confusa. Bom, pelo menos eu sobrevivi e sonhadora como sempre!

E como diz a letra da música linda do Beirut: "Que comecem as estações."

Até 2011,


Um abraço!







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Poeme-se


"Mas gosto, gosto das pessoas. Não sei me comunicar com elas, mas gosto de vê-las, de estar a seu lado, saber suas tristezas, suas esperas, suas vidas. Às vezes também me dá uma bruta raiva delas, de sua tristeza, sua mesquinhez. Depois penso que não tenho o direito de julgar ninguém, que cada um pode — e deve — ser o que é, ninguém tem nada com isso. Em seguida, minha outra parte sussurra em meus ouvidos que aí, justamente aí, está o grande mal das pessoas: o fato de serem como são e ninguém poder fazer nada. Só elas poderiam fazer alguma coisa por si próprias, mas não fazem porque não se vêem, não sabem como são. Ou, se sabem, fecham os olhos e continuam fingindo, a vida inteira fingindo que não sabem."


Caio F. Abreu
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Você acredita?


O que há de errado com as fotografias abaixo?










Na verdade não são fotografias, mas sim pinturas. Isso mesmo, pinturas! Foram feitas com os menores pincéis possíveis e eu fico impressionada com a perfeição e com a quantidade de detalhes. Geniais, assim considero as pessoas que fizeram esses quadros ( se for pintura de verdade). Convenhamos, dá para desconfiar não é?
Você acredita?



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Sempre diferentes



Está certo que o que eu vou falar aqui já deve estar meio desatualizado, mas vamos lá.

Em julho li Anjos e Demônios, um dos best-sellers do Dan Brown, achei o livro tão legal e emocionante que em tão pouco tempo já tinha-o devorado. Desde então, estava anciosíssimapara ver o filme, que por sinal era baseado na versão literária. Até que ontem, finalmente tive a oportunidade de assistir, então eis que: acabei me decepcionando. Tudo bem, não precisava ser uma cópia fiel da obra, mas alterar a história do início ao fim passou dos limites.

Pesquisando hoje na internet, descobri ( e já era óbvio), que muitas pessoas também não concordaram com as tantas alterações feitas no roteiro. Das críticas que li, achei o texto que irei colocar aqui resumir bem tudo o que eu e muitos outros acharam do filme. Como eu nao estou com um pingo de paciência sequer para escrever sobre a história de cabo a rabo, vale um Ctrl C,Ctrl V aqui, o amigo do http://memoriasfracas.com soube fazer muito bem.

"Assim que o filme começa, já percebemos as mudanças que a adaptação para o cinema pediu. Enquanto que o livro narra um assassinato nos primeiros capítulos, o cinema mostra Vittoria Vetra produzindo frascos da explosiva anti-matéria. Embora isso aconteça no CERN (Centro Europeu de Pesquisas Nucleares), que é importantíssimo no livro, o instituto aparece apenas nos primeiros cinco minutos do filme e nada mais.

Logo depois que descobrem que um frasco de anti-matéria foi roubado, somos apresentados a Robert Langdon (Tom Hanks). Com corte de cabelo novo e nadando na piscina, Hanks continua sendo a pessoa perfeita para viver o simbologista. O ator transmite uma serenidade e uma inteligência que dão veracidade a seu personagem, assim como o livro o descreve.

Quando o enredo se desenvolve mais um pouco, as cenas na cidade do Vaticano e de Roma começam a surgir. Embora a equipe de filmagens não tenha obtido autorização para filmar no Vaticano, a reconstrução dos cenários foi muito bem realizada. Transmite realismo e veracidade. As tomadas na Basílica de São Pedro são grandiosas. A aglomeração de gente que “Anjos e Demônios” mostra chega a causar arrepios. O mesmo não acontece nas filmagens no suposto Panteão, que foram claramente (mal) digitalizadas.

Acreditava-se que “Anjos e Demônios” daria ênfase às obras de arte que compõem o Caminho da Iluminação, mostrando os detalhes das esculturas de Bernini que dão pistas para que Langdon chegue a suas conclusões. No entanto, isso não acontece. As obras ficam em segundo plano na maior parte do tempo.

Algo que incomoda é o ritmo que a história leva. Em momentos cruciais, de reflexão dos personagens em busca de respostas, ela fica rápida demais. Em compensação, em passagens não tão importantes assim, fica deveras lenta. Sem falar na falta de sincronismo entre Langdon e Vittoria. Durante a maior parte do filme não ocorre uma química entre os personagens, que parecem estar em velocidades diferentes.

Por algum motivo obscuro, nomes de vários personagens foram mudados. O camerlengo, que no livro de chama Carlo, passa a ser chamado de Patrick na versão para cinema. O oficial Rocher também ganha outro nome: vira comandante Richter.

Motivo mais obscuro ainda levou os roteiristas a removerem dois personagens importantíssimos da trama. Tanto Leonardo Vetra quanto Maximilian Kohler não são sequer citados no filme. A falta de Vetra torna-se um obstáculo para Vittoria, que no livro está numa busca incessante pelo assassino do pai. Diferentemente da Sophie de “O Código DaVinci”, Vittoria não tem tanta importância na história. E, embora a atriz Ayelet Zuerer seja lindíssima, está insossa no papel.

Kohler também é fundamental na publicação, mas perde suas atitudes – em especial as que envolvem o camerlengo – para um outro personagem. Nada detalhes para não revelar o fim do filme, mas fique certo de que não é exatamente igual ao do livro.

O Hassassin? Esse praticamente entra mudo e sai calado. É outro que tem enorme importância no livro, mas é relegado no filme. Cumpre seu papel de matar, mas não expõe nenhum drama nem as necessidades carnais que o livro aponta. Não é por acaso que uma das cenas mais tensas da publicação, que é quando Vittoria está a um passo de ser estuprada pelo bandido, some do filme.

Outros dois personagens que eu esperava ansiosamente para ver como se sairiam nas telonas eram o repórter Gunter Glick e a cinegrafista Chinita Macri, da BBC. A falta dos repórteres é compensada, em parte, pela presença de diversas televisões do mundo inteiro mostrando o conclave: CNN, Telemundo, entre outras.

Algo que incomoda tanto no livro quanto no filme é como a Guarda Suíça, que só deveria defender a cidade-estado do Vaticano, faz o que bem entende na cidade de Roma. A polícia romana não percebe essa intrusão na própria jurisdição? Até hoje isso não está claro para mim.

Se você gosta de filmes de suspense, pode assistir a “Anjos e Demônios” tranquilamente. Embora tenha pontos de discordância com o livro, a história do filme até que foi bem amarrada. Alguns personagens fazem falta, mas quem não leu o livro provavelmente não perceberá isso."

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Pior do que está não fica


Normalmente em anos eleitorais no Brasil vemos certas coisas ditas ‘nacionais’ serem colocadas a espelho duplo. Digo isto em relação a problemas já existentes e quase insolucionáveis da nação. O caos na saúde pública, a educação precária, o saneamento básico quase pré-básico e os intermináveis escândalos políticos, envolvendo nossos jovens e velhos mancebos do planalto central e semelhantes. Não bastasse os problemas reais a que passamos, o eleitor brasileiro ainda é submetido a mais um episódio, daqueles comuns a estes anos: o folclore das promessas de campanha.

No imaginário mítico-popular, o Saci Pererê é um ser insólito, dotado de uma perna só, mas com grande habilidade e astúcia, que rodopia velozmente fazendo um redemoinho e que anda pelas florestas a aterrorizar visitantes. Um rico exemplo do vasto e criativo imaginário folclórico brasileiro. Mas anuncio aos pesquisadores que estudam esta área, que há uma verdadeira coletânea de “histórias para boi dormir” ainda para serem catalogadas. Ou seja, existem, mas não foram ainda estudadas a fundo nem muito menos classificadas.

Um bom exemplo seria a unânime promessa dos candidatos de fazer o que eles chamam de “ revolução na educação!”. Eis aqui o nosso primeiro título. Outro bem lembrado e dito é “investir pesado na saúde”.Não esqueçamos o famosíssimo “crescimento com inclusão social”, nem o “emprego para toda a família”. Mas atento também ao fato que há sempre uma constante renovação e até criação de novos jargões folclórico. O mais atual é o “Crescimento com desenvolvimento sustentável”.

Neste contexto os eleitores passaram por uma transformação. Há muito se metamorfosearam de cidadãos para consumidores. A democracia, antes vista com lisonja e esplendor das sociedades ocidentais, hoje é vendida em programas políticos fajutos, populistas, cretinos e ridiculamente mentirosos. Quem está no poder usa-o a todo custo para abocanha-lo por mais tempo. Quem quer o poder desusa-o para tentar usá-lo mais tarde. E quem dá o poder aos poderosos? Eles mesmos, claro, com um detalhe: usam o consumidor cidadão.

Acontece que a politica se tornou algo tão banalizado em todas as esferas, que ela, agora, precisa ser maquilada com outros rótulos para ser consumida. Quer dar espinafre para seu filho? Diga que é um troço verde, docinho, que faz bem e que não dói para comer. Após a primeira bicada ele faz cara ruim, mas se você prometer deixá-lo até mais tarde na rua brincando, ele come sorrindo e até pede mais chamando de “gotoso” (no caso de algumas democracias especificas, a promessa seria outra, como na Venezuela, por exemplo).

O que verificamos é que os candidatos estão cada vez mais com a cara de produto, algo como expostos em prateleiras da sessão “leve dois, pague um”. Ao fazerem isso, camuflam suas verdadeiras ideologias e, quando chegam ao poder, revelam sua procedência Made in China, que sempre vem acompanhada de negligência com o país e suas necessidades. Enquanto a própria sociedade não lutar por reformas politicas para uma democracia plena, o que teremos é apenas algo como uma “pseudo-democracia com glúten”, que só faz mal para uma pequena minoria, pois a maioria consome sem nem saber o que significa aquela frasezinha em letras miúdas: “CONTÉM CORRUPÇÃO, SAFADEZA, FALTA DE VERGONHA NA CARA E ATRASO EM ALTAS CONCENTRAÇÕES”.


Romário Basílio


-Gostou? Leia mais em: subescrevo-me.blogspot.com

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Os cinco mais


Lembro que no primeiro post que fiz neste blog (¹º de janeiro), falei das expectativas pra 2010 e dentre elas, estava o dia em que eu fosse completar 18 anos. Certo, isso foi hoje, meu aniversário; e as conclusões que posso tirar por enquanto são nenhuma, até porque ainda nao vi diferença alguma. É certo que uma coisa aqui ou acolá podem aparecer mas, por enquanto, mudança mesmo só nos documentos.

Para comemorar o meu dia, o QUASE ANÔNIMA resolveu criar um post ( que faz tempo que escrevi) citando cinco coisas que mais marcaram a minha infância. Adolescência não, apenas infância. Vamos lá:



As primas
Impossível esquecer dos tantos momentos e travessuras que passamos juntas. Polyanna, Gabi e eu, nós éramos do tipo que quase nunca brigávamos. E o mais legal, nossas brincadeiras sempre davam certo, talvez porque devíamos ter um mesmo grau de inteligência e compatibilidade, rsrss. Tinha de tudo: fazer shows de escola de samba, festas, fazer suco com os limões do quintal e vender pra quem morasse la, festas de São João, casinha e bolinho de terra, borroca e amarelinha, kkkk. E claro, já destruímos o portão, o espelho, a cama, a cadeira, o quintal, as roupas... e tantas outras coisas que só nos podemos entender.

Férias na casa dos avós
Era como se fosse sagrado: janeiro e julho na casa dos avós do interior. E claro, não perdia tempo para me divertir. Dessa vez com outra turma que também não ficava atrás das primas anteriores. Só que agora não era mais brincadeira da "cidade", era coisa de menino do mato mesmo. Muito, muito, mas muito futebol, lama, sujeira, rio, árvores e a festa das piadas no fim da noite. Quem disse que dava vontade de voltar pra casa no final do mês?

Brincadeiras de menino
Para não dizer que nunca tive amiguinhas na rua, digo que brincava com os amiguinhos. Irmão, primo e vizinhos. Enfim, isso não era motivo para ficar de fora das diversões, melhor ainda, eu praticamente era a cabeça da turma. Bola, peteca, pipa, torneio de artes marciais, ser m-o-t-o-r-i-s-t-a de ônibus. Ah e os bonequinhos se misturavam com as barbies sem problema algum. Quem disse que meninas só devem brincar de boneca? Quando misturado era muito mais divertido.

O maravilhoso mundo de Disney
Por culpa do meu pai, desses VHS antigos da Disney eu e meu irmão conhecíamos quase tudo. Quando não tínhamos a fita em casa, a "Plim-Plim vídeo" nos salvava. Cresci gostando de clássicos como Toy Story, Rei Leão, A Dama e o Vagabundo e 101 Dálmatas ( ah, e o nome do meu cachorro é PONGO). Tudo bem que hoje estamos rodeados pelos desenhos computadorizados e em 3D, mas ainda me encanto assistindo aos bons filmes desenhados à mão. Podem falar o que quiserem, mas a Disney realmente é boa no que faz e o Mickey é um fofo.

Joguinhos do Mario
Meu primeiro contato com o Mario foi aos 6 anos, nas aulas de computação com o Windows 98 da escola ( era esquisitão). Praticamente um vício, como nunca tivemos um NINTENDO na vida, puramente por interesse adorávamos ficar na casa dos tios para brincar no vídeo game. Confesso que meu irmão sempre foi o melhor, mas eu não ficava tão atrás assim. Joguinho da cebolinha, salvar a princesinha, Yoshi, all star e kart, assim chamávamos cada um. E aqueles bichinhos esquisitos? rssrss... Um dia ganhamos um de natal, não era Nitendo nem Playstation, era o super: POLISTATION. Rsrrss, meio raladinho, nunca compramos uma fita sequer, ele já vinha com o Mario mesmo, já estava bom demais.


É assim, não dá pra ser criança eternamente. Saudades eu tenho muitas, dessas e de tantos outros momentos. Não sou uma pessoa adulta ainda, inclusive tem coisas que, definitivamente, ainda não largaram de mim. O negócio é crescer com a "cabeça no lugar" sem perder o bom espírito de nada.
Vale pra todos.

E que venha os 18 anos!

Um abração!
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Garapa





- É quase meio dia, o sol está escaldante, a terra árida e as plantas secas refletem a falta de chuvas. A panela, ou mesmo a lata, está vazia. Para driblar a fome, água morna com açúcar para as crianças, ou “galapinha”, como elas chamam. Recebem o seu "mingau" e vão se deitar no chão de barro, nuas, envoltas por moscas, para comer.

- Periferia da cidade. Sem estudos ou outros recursos, é difícil conseguir emprego. Mais difícil ainda é sustentar os filhos sem o mínimo necessário. O mínimo a que me refiro é feijão, farinha ou quem sabe um pouquinho de arroz. Casa precária, alimentação escassa e a lida difícil com um alcoólatra que pega o pouco de casa para trocar por bebida.

As cenas descritas acima são o foco do documentário que assisti uma semana dessas. De José Padilha, GARAPA, através do cotidiano que acompanhou por um mês de três famílias, mostra um estado de pobreza e fome que atingem milhões de brasileiros.

Temas como esse, que às vezes ja parecem tão saturados, na verdade possuem cenas que nem imaginamos. É que estamos acostumados a ver ou falar desses fatos em uma escala mais global, por números, estatísticas, reportagens de tv. E assim, continuamos sem saber como as coisas acontecem de fato.

"Se voce lê dados do Ibase e do IBGE, fica sabendo que existem 910 milhões de pessoas no mundo que sofrem deficiência alimentar grave, mas ao ler uma reportagem dessas, voce nao entende o que significa a fome para quem lida com ela todos os dias. A primeira ideia era fazer um filme do ponto de vista de quem passa fome", comenta José Padilha.

Eu mesma, se alguém me perguntasse, teria alguma coisa pra dizer sobre a fome não só no Brasil, mas no mundo. No entanto, nunca tinha estado tão próximo dessa realidade como fiquei, assistindo as quase 2 horas de documentário.

No filme, em preto e branco mesmo e sem o mínimo de ensaio ou informações além da hitória daquelas famílias, percebemos de perto seu dia-a-dia, a luta das mães para dar comida aos filhos, a total falta de higiene, as crianças feridas, a realidade de programas como o Bolsa-Família.


Não criei esse post para culpar x ou y pela situaçao dessas pessoas, mas apenas falar de um problema que realmente existe e na maioria das vezes está tão alheio à nossa realidade que mal paramos para lembrar.

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A bicicleta - PARTE II


Quando Rubinho já estava um pouco maior, surgiu-lhe a oportunidade de morar com uma tia na cidade grande. Era uma boa chance de crescer nos estudos e conseguir um futuro melhor que aquele que seria no interior.

E assim aconteceu. O menino cresceu, se casou e se tornou o Dr. Rubens. Sua inteligência o levou longe e agora poderia ajudar a família e proporcionar aos filhos a vida boa que não teve.

Certo dia, perto do Natal, ele recebe uma correspondência de sua mãe. Encontra um papel com aspecto sujo e desamassado, amarelado pelo tempo. Ao abrir, impressiona-se ao reconhecer as letrinhas arredondadas ali escritas. Era a sua carta ao papai Noel, de palavras inocentes, a tanto tempo atrás. Minha mãe deve ter achado-o no chão e o guardara até hoje - ele pensou. Começou então a lembrar da infância difícil, do pouco que tinha e começou a chorar. Dessa vez não era por raiva, mas por emoção. Percebeu que a vida não tinha sido injusta com ele, como pensava e naquela noite, dormiu com um propósito.

Ao amanhecer, comprou uma bicicleta bonita, do jeito que sonhava. Mas essa não era para ele nem para os seus filhos. Enxergou num garoto pobre que via sempre perto do serviço ele próprio. A pobreza do passado e os sonhos que pareciam impossíveis. Decidiu presenteá-lo. A bicicleta que ele tanto desejava iria alegrar uma outra criança.

E assim fez. Descobriu que papai Noel não fora sempre uma ilusão, mas que ele pode estar dentro de cada um. Sentiu-se feliz!
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A bicicleta


Rubinho era um garoto do interior. Tinha uns 10 anos de idade e a vida humilde que levava refletia no seu corpo franzino. Apesar de nunca ter tido muito, sua sabedoria se destacava dos outros meninos. Foi o primeiro da turma a começar a ler, aos oito anos já conhecia as palavras. Quanta esperteza tem ele! - diziam os conhecidos. Comandava as brincadeiras da garotada e até ajudava a vender os produtos na feirinha com o pai.

Mas a vida simples daquele lugar não o dava expectativas de ir muito longe. Filho de pobre morria pobre, já era natural. Até os tão sonhados brinquedos dificilmente apareciam, o jeito era improvisar criando com as próprias mãos. Sonhador como era, Rubinho se imaginava um dia andando numa bicicleta, mas não era como uma qualquer, era a sua bicicleta. Assim como os meninos bem vestidos da cidade tinham as suas.

Uma vez ouviu falar em papai Noel e não pensou duas vezes, acreditou que poderia pedir um bom presente afinal, fora um bom filho o ano todo, nem ao menos amolava a mãe pedindo moedas. Conhecia as dificuldades.

Era véspera de Natal e Rubinho pegou uma folha de papel para escrever. Caprichando na letra, pedia ao bom velhinho uma bicicleta, podia ser pequena que nao teria problemas, para ele era um tesouro. Dobrou a carta com carinho e a colocou debaixo do pote do armário, com a pontinha pra fora claro, assim seria encontrada. Nessa noite sem ceia, foi dormir feliz. Algo melhor viria.

Amanheceu e ele, ancioso, foi procurar pela casa o seu presente. Não encontrou e ficou desapontado, mas pensou - Não deu tempo dele vir, mas ainda vai chegar. Mais uma noite se passou e novamente nenhum sinal de bicicleta, dessa vez culpou o lugar onde estava a carta, talvez não estivesse visivel o suficiente e então tratou de arrumar isso.

O terceiro e quarto dia se passaram e ele começou a perceber que a história de papai Noel não passava de ilusão. Olhou sua sincera cartinha ainda intacta e a releu. Não sabia se sentia tristeza ou raiva, quis chorar. Passou então a pensar em como o mundo é injusto, o quanto há pessoas que pouco têm enquanto outras têm muito. Enquanto uns batalham para conseguir algo e outros disperdiçam. As lágrimas correram-lhe pela face. Não podia culpar os pais tampouco consegueria sua bicicleta, ele sabia. Queria que tudo fosse diferente, mas era só uma criança. Decidiu se conformar, não queria que a mãe sofresse também. Amassou seu papel e o jogou no chão. O sonho de papai Noel tinha acabado.

Então eis que...

(CONTINUA NA PRÓXIMA POSTAGEM)

:)
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As Leis Mais Malucas



1-SEM BRIGAS
Se você for um dia a Myrtle Creek, Oregon, EUA, fique longe de confusão: é proibido lutar box com algum canguru por lá.

2-FRUTO PROIBIDO
Até 1991, a melancia era vetada no município de Rio Claro, interior de São Paulo. A "Lei da Melancia" havia entrado em vigor em 1894, pois na época acreditava-se que a fruta podia transmitir febre amarela.

3-AEROPORTO DE ET
Em 1995, o ex-prefeito de Barra do Garças(MT), sancionou uma lei que criava uma área de pouso para OVINIs e discos voadores, o "aeródromo". Na mesma linha, um projeto de um deputado, em Alagoas, pretendia punir aviadores que deixassem de comunicar a ocorrência de OVINIs sobrevoando o Brasil.

4-BEIJO CRONOMETRADO
Em Tangrang, na Indonésia, é proibido aos casais beijarem-se por mais de cinco minutos, caso não sejam casados.

5-LIBEROU GERAL
Em 1992, o topless em qualquer lugar público foi legalizado na cidade de Nova Yoek. Na ocasião, feministas protestavam pelo mesmo direito dos homens, que podem andar nas ruas sem camisa.

6-PROTEÇÃO NADA DISCRETA
Em Quixeramobim(CE), um vereador em 1991, propôs uma lei que estabelecia a pintura na cor amarelo de todos os rabos de bovinos, caprinos e suínos do município, para evitar que fossem atropelados. Uma emenda ao projeto previa a pintura de todos os cascos e chifres dos bichos. Os animais sem cornos teriam suas orelhas coloridas.

7-SEM CANTORIA
Na cidade de Memphis, Tennesse, EUA, é proibido aos sapos coaxarem depois das 23 horas.

8- SEM NOÇÃO
De acordo com a legislação inglesa, é proibido aos taxistas transportar cadáveres e cachorros infectados com raiva, e os motoristas são obrigados a perguntar aos passageiros se eles estão contaminados por varíola ou peste.

9-OLHO POR OLHO
Originário da Mesopotâmia, o Código de Hamurabi, um dos mais antigos conjutos de leis da história, dizia claramente: "Se uma casa mal-construída causa a morte de um filho do dono, então o filho do construtor será condenado à morte."

10-DEFUNTO FORA DA LEI
Em setembro de 1999, o prefeito da cidade de Lanjaron, no sul da Espanha, baixou um decreto proibindo qualquer cidadão de morrer durante quatro meses. O cemitério da cidade estava superlotado e a prefeitura ainda não havia concluído suas obras de ampliação. A ordem era clara: "Está proibido morrer em Lanjaron. Os infratores responderão pelos seus atos"

-Retirado da revista Galileu- Junho de 2006


























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